sexta-feira, 21 de agosto de 2009

5) Como usar os perfis de companhias do LinkedIn para busca de oportunidades de trabalho e para networking

As páginas de perfis empresariais do LinkedIn podem ajuda-lo a ficar antenado com as idas e vindas das empresas, relações executivas, fatos chave de negócios, e muito mais. Aqui mostraremos como procurar e utilizar os Perfis Empresariais do LinkedIn a seu favor.

Assim como a crise torna muitos trabalhadores de todos os setores “buscadores de empregos”, muitos usuários do LinkedIn, a rede social para profissionais, começou a examinar os serviços gratuitos de perfis das empresas buscando aqueles profissionais que recentemente entraram (ou saíram) das organizações, preparam-se para entrevistas e aprendem sobre que habilidades alguns empregadores em particular valorizam em possíveis candidatos às vagas.
Desde que os Perfis de Companhias do LinkedIn foi lançado a mais ou menos um ano, mais de 160.000 companhias criaram seus perfis. Se você está procurando emprego na economia sufocante de hoje em dia, os
Perfis de Companhias do LinkedIn podem ajuda-lo a conhecer melhor essas empresas de uma maneira mais profunda, de acordo com especialistas em carreira que analisaram o serviço. Outro bônus: uma análise cuidadosa dos contatos do LinkedIn que se cadastraram recentemente (ou trabalharam em) uma companhia pode ajuda-lo a determinar se a empresa seria uma boa oportunidade, comparando-se suas próprias qualidades àquelas dos candidatos contratados.
Após utilizar os serviços e conversar com especialistas, criamos um guia rápido baseado nos Perfis de Companhias do LinkedIn e ele mostrará como poderá começar a utilizar esse recurso imediatamente para encontrar um emprego ou networking.


COMO ACESSAR OS PERFIS DAS EMPRESAS NO LINKEDIN
1. Entre na sua conta do LinkedIn
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2. Clique em “Companhias”, localizado no alto/centro da sua página do LinkedIn, do lado direito do popular link de “Respostas”.
3. Quando a página de Companhias for carregada, digite o “nome da companhia” (exemplo: “GE” ou “Microsoft”) no campo de buscas. Nos resultados da busca, ao lado da companhia que procura, você verá um número dentro de parênteses, tal como (41), que indicará que há 41 ofertas de emprego disponíveis para aquela empresa.
4. Uma vez que você esteja na página da empresa, olhe para a coluna da direita para a seção de “empregos” e veja se há alguma oportunidade disponível.


Interessado em uma empresa? Veja com quem você está conectado para chegar até ela.
Uma das ferramentas mais úteis das páginas das companhias no LinkedIn: elas listam os seus contatos do LinkedIn (conhecidos como “conexões”) que trabalham em uma empresa em particular. Essa lista inclui suas conexões em primeiro grau (seus contatos imediatos no LinkedIn), segundo grau (amigos de seus amigos), e as de terceiro grau (amigos dos amigos de seus amigos).
“A ferramenta realmente pode ajudá-lo a encontrar seu caminho para entrar na rede”, dia Jason Alba, CEO da Jibberjobber.com, uma empresa de gestão de carreiras, e autor do livro “I’m on LinkedIn – Now What? (Estou no LinkedIn – e agora?)”. “Mesmo que alguém esteja a apenas duas conexões de distancia, ela coloca a informação bem na ponta de seus dedos, e você pode agir sobre ela conectando-se com essas pessoas diretamente e questionando sobre a empresa.”

As Páginas de Perfis das Companhias do LinkedIn mostram suas “conexões” com quem trabalha naquela empresa. Acima vemos alguns contatos da Microsoft.


De uma olhada nos “sobe e desce” das empresas
O website de uma empresa não tem exatamente a finalidade de divulgar os nomes de todos os contratados ou daqueles que deixaram a organização. Mas felizmente para as páginas dos Perfis das Companhias do LinkedIn, os usuários o deixarão informado.
“O valor real do LinkedIn é que ele é uma base de dados auto-atualizada”, diz Phil Rosenberg, presidente da reCarreered (uma consultoria de carreiras). “Você pode ver quem está chegando, e isso poderá ajuda-lo a descobrir que perfis de candidatos a empresa está procurando para contratar”.
Rosenberg nota que um Perfil de Empresa no LinkedIn mostra a lista de novos contratados (e links para seus perfis públicos). Essa informação é puramente direcionada pelo usuário, presumindo-se que um empregado que consegue um novo emprego atualizará seu perfil afim de refletir essa mudança. Essa mudança no perfil do usuário se comunicará com o Perfil da Empresa no LinkedIn.
“Olhando-se para seus antecedentes poderá lhe fornecer algumas dicas e pistas sobre como as potenciais estratégias da empresa são,” diz Rosenberg. “Ele também mostra como a empresa está tentando lidar com os problemas específicos de seu negócio”.
LinkedIn também mostrará as mudanças e promoções que ocorreram na empresa internamente. Isso poderia ser algo trivial como uma mera mudança de título, mas também pode ser uma grande promoção ou mudança entre departamentos.
A seção dos antigos empregados não dá uma pista cronológica sobre quando eles deixaram a empresa. Se você quiser buscar essa informação, deverá clicar no perfil desse usuário e verificar se a informação existe em seu perfil público. Há um outro lado dessa funcionalidade, se pensarmos que muitas das pessoas listadas podem estar na sua lista de contatos ou conexões em 1º, 2º ou 3º graus.
“Você pode usar essa informação para entender muitas coisas”, diz Rosenberg. “Você pode recorrer a esses contatos para entender a cultura da empresa, ou talvez quem o entrevistasse se você fosse escolhido como candidato a uma vaga. Isso é uma excelente maneira de aprender por trás das cenas sobre alguns assuntos, assim você poderá causar uma boa impressão.”


Vá para escola na companhia de sua escolha
Os Perfis de Empresas do LinkedIn tem funcionalidade conveniente: as estatísticas chave da empresa apanhadas pelo “Capital IQ” da Standard and Poor’s. Do lado inferior direito da página do perfil da empresa, busque por uma lista de dados vitais tais como receita, principais escritórios (e suas localizações geográficas), tamanho aproximado da empresa (em número de empregados) e principais concorrentes. Essa última categoria poderá estimular novas idéias para busca de empregos.

Acima vemos as estatísticas chave da Microsoft em seu perfil no LinkedIn.

Esses dados mostram que o LinkedIn tem interesse em tornar os perfis das empresas um produto competitivo para serviços, tal como dizem os especialistas da Hoover’s*. De fato, quando você considera os outros componentes sociais dos perfis das empresas presentes no LinkedIn (mencionados acima), provavelmente isso trará muito mais valor agregado ao usuário do que o Hoover’s.
“Acho que o LinkedIn poderá tornar o Hoover’s obsoleto com o tempo”, diz Alba. “Se você está procurando um emprego e está se preparando para uma entrevista, o LinkedIn está lhe dando uma quantidade significativa de informações, podendo tornar desnecessário busca-las no Google”.

* Hoover’s é um serviço online que fornece informações detalhadas sobre companhias, relatórios de negócios e perfis industriais (http://www.hoovers.com).

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http://www.cio.com/article/495098/LinkedIn_Bible_Everything_You_Need_to_Know_About_the_Social_Network_for_Professionals_?source=CIONLE_nlt_insider_2009-06-17 - stories by C.G. Lynch © 2008 CXO Media Inc.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

4) LinkedIn: Quantas conexões são um exagero?

Quando a conversa chega ao ponto das conexões no Linkedin, algumas pessoas dizem que quanto mais, melhor, e criam redes enormes. Mas essa questão tem levantado alguns debates, já que algumas pessoas de dentro da Linkedin acreditam que isso é uma estratégia arriscada. Aqui vão 03 boas razões para ter cuidado com ter muitas conexões no Linkedin.

Como usuário do Linkedin, a qualidade de suas conexões terá mais importante, de uma forma geral, que a quantidade. Esse é o argumento defendido pelo principal porta-voz da empresa, Krista Canfield, que conversou com a CIO.com durante a entrevista para o artigo que tratou sobre usuários que decidem se conectar com o maior número de contatos possível utilizando os serviços do Linkedin.
Por exemplo, uma pessoa a qual pesquisamos o perfil tem algo em torno de 8000 conexões. Em geral, juntar tantos contatos pode ser arriscado, diz Canfield.
Quanto mais diretamente você manteve contato com alguém, mais forte será a conexão, tornando o “Rolodex” (dispositivo rotativo utilizado para armazenar cartões de visita. Trata-se de junção das palavras “rolo + índice) que você construir no Linkedin mais útil para você e para seus contatos, argumenta Canfield.
Se o modus operandi de sua rede de contatos é dizer sim às solicitações de conexão do Linkedin sem muita preocupação, considere os 03 pontos a seguir como razoes pelas quais você deveria ser mais seletivo sobre suas conexões.

1. Você não deseja apresentar conexões
Geralmente, o meio para se conectar com alguém no Linkedin é ser apresentado através de uma de suas conexões. Como isso acontece: se você encontra alguém em uma companhia com a qual deseja manter contato, você pode ser apresentado através de uma de suas conexões que já estiver conectada a essa pessoa. Quando isso acontece, a pessoa que tenta apresenta-lo geralmente o faz através de uma mensagem a pessoa com a qual você está tentando se conectar.
Dessa forma, se sua rede de contatos está repleta de pessoas que você não conhece bem, você frequentemente pedirá por apresentações a pessoas as quais não farão boas notas de recomendação a seu respeito – tornando a probabilidade de conexão com o contato pretendido muito baixa. E como diz o velho ditado, você não terá uma segunda chance de dar uma primeira impressão.
“Se uma pessoa é sua ponte, ela vai desejar confiar em você ou conhece-lo antes de te recomendar (na apresentação)”, diz Canfield.

2. Conexões através do Linkedin. Seu “Rolodex” definirá você.
Graças aos parâmetros default do Linkedin, quando você se conecta com alguém, aquela pessoa será capaz de visualizar sua lista de contatos. (Você pode, entretanto, “esconde-los” modificando os parâmetros de sua conta). Mas assumindo que você deseje que seus contatos fiquem visíveis, se você não os esconder, dará a possibilidade de alguém com quem você está conectado (tal como um chefe ou colega) ver contatos que podem lhe trazer descrédito presentes em sua lista.
O que você realmente conhece sobre aquele amigo do seu contato que você fez naquela Feira? Se a resposta for “quase nada”, reconsidere a conexão.
Outra razão para tomar cuidado: você corre o risco de disponibilizar aqueles contatos confiáveis para que sejam contatados por pessoas as quais você não conhece direito.
“Sua lista de contatos é um reflexo de quem você é como profissional”, diz Canfield. “Estar conectado com alguém que você não conhece não lhe dará credibilidade junto aquelas pessoas que você realmente conhece e esta conectado com.”

3. Quando estiver procurando uma oportunidade de trabalho, conexões significativas farão a diferença.
Talvez você nunca precise tanto do Linkedin do que quando estiver procurando um emprego. Quanto mais significativas forem as conexões que você fizer, melhores as chances de que aquelas pessoas irão garantir seu perfil quando você estiver tentando contato com potenciais empregadores.
“Especialmente em uma economia como esta, você quer ter uma rede forte e segura com conexões que tenham interesse no que você está fazendo”, diz Canfield. “Se você perder seu emprego amanhã, será que essas pessoas vão querer te ajudar?”

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http://www.cio.com/article/495098/LinkedIn_Bible_Everything_You_Need_to_Know_About_the_Social_Network_for_Professionals_?source=CIONLE_nlt_insider_2009-06-17 - stories by C.G. Lynch © 2008 CXO Media Inc.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

3) LinkedIn: A Revisão dos Efeitos da Rede

Você se registrou no LinkedIn, porque todos disseram que era a primeira rede social voltada para profissionais. Mas a quem você deveria se conectar? De acordo com alguns usuários poderosos, há algumas formas comuns de aproximação, e a maioria delas é diferente daquelas usadas no Facebook.

Na medida em que as pessoas montam suas conexões no LinkedIn, alguns usuários pensaram bastante sobre a qualidade de seus contatos contra a quantidade que conseguem. De acordo com analistas de serviços voltados a usuários, estabelecer a melhor forma de se criar uma conexão poderia, a longo prazo, determinar o retorno que conseguirá do LinkedIn.

De acordo com Jonathan Yarmis, um diretor de pesquisas na AMR Research, um usuário do LinkedIn deveria (consciente ou subconscientemente) decidir aplicar integralmente a Lei de Metcalfe – o “efeito rede”, cuja premissa é que o valor de uma rede de contatos é proporcional ao quadrado do número de usuários do sistema. Isso é especialmente tentador para usuários no LinkedIn desde que não utilizem informações tão pessoais quanto as que usam, por exemplo, no Facebook.

Yarmis diz que “aceita quase todas as conexões que recebe no LinkedIn, desde que não seja considerado um “spammer”, porque isso aumenta a abrangência da minha rede de contatos”. “Uma vez que não estou compartilhando muita informação, não há demérito em compartilhá-la. Meu filtro aqui é: ‘Em algum momento eu vou querer saber onde você estará? Você poderá agregar valor a mim? ’“.

Mas no geral, para as redes sociais de hoje, Yarmis diz que a Lei de Metcalfe, a qual foi criada para a Ethernet e não para Web, não tem muita eficiência para os usuários. Ele diz que isso é bem verdade no Facebook, onde as informações são mais pessoais que no LinkedIn.

De acordo com especialistas, a Lei de Metcalfe sobre os efeitos das redes não deveria ser aplicada por usuários para determinar quantas conexões poderiam ser feitas em serviços com o LinkedIn. Imagem cedida pelo Wikipedia.


Justin Smith, que comanda o blog “Dentro do Facebook”, também tem esse sentimento. Ele concorda que a Lei de Metcalfe não se aplicaria literalmente ao assunto sobre “aumento de conexões” em redes sociais, porque o ato de estabelecer uma conexão com outro usuário não abre, necessariamente, um canal de comunicação, o que acontecerá será que a restrição de privacidade existente entre essas duas pessoas se perderá.“.
Os parâmetros de privacidade do Facebook, ele complementa, torna possível aos usuários fazer alguém “amigo”, mas compartilhando menos informações.

“Sites como o Facebook possibilita aos usuários aumentar a quantidade de conexões entre eles parametrizando as restrições de privacidade de maneira diferente para cada amigo,” ele diz. “Isso maximiza o valor de cada conexão permitindo maior compartilhamento de informações com usuários confiáveis e menos com os menos confiáveis.”

Mas no LinkedIn, a maior parte das informações compartilhadas pelos usuários é profissional, assim, fazer uma conexão que não foi bem examinada, não trará tantos benefícios.
Até onde você pode ir com isso?

Bill Austin, um especialista em marketing da internet, tem aproximadamente 8000 conexões no LinkedIn. Ele diz que a forma como as pessoas se conectam no Linkedin pode ser identificada de algumas maneiras diferentes.

Primeiro, ele diz que há aqueles que simplesmente confiam no efeito da rede (quanto mais melhor), se conectando a qualquer um e com todos.

Outros, ele diz, querem manter sua rede muito limitada, insistindo em conhecer bem o usuário antes de estabelecer a conexão, seja profissional ou pessoalmente.

“Todos eles estudaram em uma mesma universidade ou saem para tomar café e negociar uns com os outros,” diz Austin. “Eles apenas se conectam com pessoas que conhecem, gostam ou negociam”.

Ainda há os usuários híbridos, que não precisam conhecer os usuários pessoalmente, mas exigem que uma solicitação de conexão não seja o que Austin chama de “enlatada” – em outras palavras, não se pareça com um spam. Esses usuários, diz Austin, também estão mais propensos a acionar o temível botão “Eu não conheço essa pessoa” quando estiver respondendo a uma solicitação de conexão com outro usuário do LinkedIn. Essa ação contribui com o encerramento da conta de um usuário se o LinkedIn decidir que essa pessoa é um “spammer”.

Austin recomenda que se faça conexões livremente, desde que a pessoa que esteja tentando estabelecer contato não se caracterize como um “spammer”. Ele desencoraja o uso do botão “Eu não conheço essa pessoa”, uma vez que você conhece mais pessoas do que imagina.

Por exemplo, se você faz uma apresentação para 50 pessoas, e uma dessas pessoas pedir para ser seu contato no LinkedIn, não seria muito legal diminuir o valor dessas pessoas no LinkedIn dizendo que você “não a conhece”.

De acordo com Yarmis, dependerá, enfim, da sua rede (e das pessoas nela) decidir quem deverá se tornar uma conexão ou não, ou seja, “o valor de uma rede de contatos depende da interatividade com o tipo de pessoas, a quantidade e o volume da interação corretos“.

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http://www.cio.com/article/495098/LinkedIn_Bible_Everything_You_Need_to_Know_About_the_Social_Network_for_Professionals_?source=CIONLE_nlt_insider_2009-06-17 - stories by C.G. Lynch © 2008 CXO Media Inc.