quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

06 Erros em sua Marca Pessoal que poderão ameaçar sua busca por empregos.



Na pressa para diferenciarem-se no pior cenário para busca de empregos da última década, os candidatos têm cometido erros de divulgação de suas marcas pessoais que poderão minar suas buscas por trabalho. Aqui vão seis dicas sobre coisas que você nunca deverá fazer.

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Por Meridith Levinson

Interpretação e postagem: Fábio Soares.


As tecnologias de networking e midia social que invadiram o ano de 2009 com certeza tornaram a promoção das marcas pessoais mais fáceis. Fácil demais, talvez, uma vez que muitos candidatos cometeram erros ou descuidos na pressa de divulgarem suas marcas em busca de um novo trabalho.

Especialistas em marcas pessoais dizem que alguns desses erros podem minar suas buscas por trabalho e planos de gerenciamento de carreira. Por exemplo, muita autopromoção pode alienar a audiência que está tentando buscar, diz Catherine Kaputa, uma executiva da área de propagandas que se tornou uma especialista em estratégia de marcas.

Kaputa e mais dois promissores profissionais de estratégias de marcas listam os seis erros mais comuns e danosos que as pessoas cometem, de modo que assim que você recarregar sua busca por emprego nesse ano novo, poderá ter certeza de que sua marca pessoal lhe colocará na frente dos demais candidatos.

1. Colocando o carro na frente dos bois. O maior e mais comum erro cometido pelas pessoas é usar ferramentas para promoção de suas marcas, tais como blogs, LinkedIn e Twitter, sem antes tirar um tempo para definir um marca forte e autêntica para elas.

“Um dos mitos que mais prevalecem sobre marcas pessoais é que elas têm a ver com a criação de um “monte” de visibilidade,” diz a estrategista de marcas pessoais e co-autora do livro “Career Distinction”, kirsten Dixson.

Consequentemente, as pessoas colocam “muitas pegadas digitais”, ela diz, antes de considerar quem são, sobre o que desejam ser conhecidos a longo prazo, e como podem se diferenciar de pessoas que tenham metas e carreiras similares.

Kaputa adverte seus clientes a pensar estrategicamente quando estiverem definindo suas marcas pessoais. Ela recomenda que eles sigam muitas dos exercícios feitos por marqueteiros quando lançam um novo produto. Isso inclui táticas como: Análise SWOT (método de estratégia de planejamento usado para avaliar os pontos fortes, fracos, oportunidades e ameaças que envolvem um projeto ou negócio), colocando metas para si mesmos, considerando suas identidades visuais e verbais para sua marca, e estabelecendo um plano de marketing para si.

Dixson diz que aprimorar em sua marca pessoal é difícil e leva tempo, mas vale a pena o esforço, uma vez que orienta todo o seu esforço pessoal futuro para modelagem da marca. Além do mais, muitos dos erros cometidos por outras pessoas vêm do fato de não terem uma marca claramente articulada. Portanto, o tempo para definir sua marca, define-te para o sucesso e funciona como uma medida preventiva.

2. Ter uma marca fora de foco. Muitos candidatos a empregos pretendem ter uma marca pessoal. Mas ao invés de identificar e demonstrar seus valores únicos através de seus meios de comunicação, eles continuam a se promover como, digamos, um “especialista em projetos de TI e um especialista em melhorias de processos de negócio e um especialista em virtualização”.

“As pessoas têm identidades “genéricas”, e isso é um problema”, diz Kaputa, autora de “You are a Brand!”, sendo generalistas, e isso os leva a lugar nenhum”.

3. Adotar uma marca copiada ou genérica. A proposta de uma marca pessoal, e na realidade qualquer tipo de marca, é a diferenciação. Esclarecendo: o trabalho de um candidato quando cria sua marca pessoal, é diferenciá-lo e distingui-lo dos demais candidatos que tenham características e conhecimentos similares. Então, não entre na armadilha de caracterizá-lo como “gerente direcionado a resultados” ou “CIO revolucionário”, você apenas se parecerá com todos os outros que se descrevem da mesma maneira.

"Você quer possuir uma idéia, quer se posicionar para algo com vantagem competitiva e forte”, diz Kaputa.

4. Comportamento inconsistente. Quando você se compromete com sua marca pessoal, você se compromete a ter uma identidade, uma voz que é consistente em todas as midias, todos os canais, por exemplo telefone, correio de voz, mensagens instantâneas, etc, e entre os mundos físicos e online.

Se você se apresenta como um modelo de profissionalismo em seu perfil do LinkedIn, diz Dixon, mas deixa comentários espirituosos em blogs ou seus e-mails se saem menos profissionais do que deveriam, sua audiência alvo questionará sua autenticidade.

5. Não se comprometer com a midia ou o networking social. Blogs e sites de networking são veículos funcionais para as marcas pessoais, mas apenas se você os usar regularmente. Caso contrário, você parecerá desleixado e sem comprometimento.

"Se você crier um perfil no Twitter, mas nunca escreve ou se comunica através dele, ele irá prejudicá-lo mais do que ajudá-lo”, diz Dan Schawbel, especialista em marcas pessoais e autor de “Eu 2.0”.

Similarmente, Schawbel acrescenta que se você tem um perfil no LinkedIn, se certifique que ele está 100% completo. E se você está tirando um pouco de seu tempo para escrever em um blog, você também deverá ter um tempo extra para promovê-lo, assim as pessoas terão condições de encontra-lo em um mar de mais de 133 milhões de blogs.

“Você deve estar tão conectado e comprometido com seu perfil digital quanto é com seu marido ou esposa”, diz Schawbel. E ele quer dizer “genuinamente comprometido”.

6. Super autopromoção. Algumas pessoas para o mar com autopromoção quando embarcam em uma campanha de marca pessoal. Muita autopromoção pode trazer mais prejuízos do que bons resultados. É por isso que Kaputa alerta seus clientes para pensarem a respeito da freqüência de seus esforços para autopromoção.

Muita autopromoção pode se mostrar como a forma que as pessoas se representam na seção de comentários em blogs, acrescenta Schawbel. A maioria das pessoas deixa seu nome, URL e seu comentário, como é costumeiro. Mas algumas pessoas que estão se esforçando demais para se promoverem também deixam seu cargo, nome da empresa e sua frase de marca pessoal, ele diz.

“Nesses casos, essas pessoas parecem chatas por estarem exagerando na autopromoção”, diz Schawbel. “O que importa realmente é escrever um ótimo comentário que inspire ou estabeleça uma opinião concreta. Quando você faz isso, as pessoas clicarão no seu link URL naturalmente”.

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Siga Meridith Levinson no Twitter em @meridith.

Fonte:
http://www.cio.com/article/515613/6_Personal_Branding_Mistakes_That_Can_Threaten_Your_Job_Search?source=CIONLE_nlt_insider_2010-01-15

sábado, 2 de janeiro de 2010

Um novo ano... cheio de novos projetos!


À luz da ciência, a virada de ano não passa de um limite cronológico, o período de 365 dias e 6 horas da translação, quando a Terra completa uma volta ao redor do Sol.
E a tradição nos permite dar a essa passagem o clima feérico que nos leva a pular ondas, fazer brindes, vestir o branco, comer lentilha, romã e distribuir louros.
Debaixo das superstições, contagiados pela oportunidade que o novo começo nos dá de recomeçar, talvez seja a hora de mudar. E a mudança brota da consciência para se concretizar na química que nasce da união de coração e mente.
Quem sabe seja a hora de parar de fumar, de recuperar a boa forma, de buscar o novo trabalho, de comprar um carro, encontrar a cara-metade, morar na casa própria...
Mas, melhor seria que, ao mesmo tempo, tivéssemos olhos para as conquistas abstratas, para a renovação dos valores e das prioridades.
Já passou do tempo do ser humano entender que a felicidade não é um bem material, mas um estilo de vida que se adota e se preserva em cada atitude, em cada pensamento, em cada palavra. Demoramos a notar que as mansões de nada valem quando seus ocupantes são incapazes de transformá-las em lares. Desperdiçamos tempo sem perceber que anéis não reluzem sem dedos que os ostentem, carrões não se justificam quando rodam com passageiros e rumo a destinos incertos.
O mundo ainda gira em torno do homem e o homem se perde na vertigem de rodar numa busca desesperada do que só se encontra dentro de si próprio.
Que o ano novo exerça a magia e o poder de nos induzir à reflexão para que, nas entranhas do pensamento e do sentimento, cada um de nós se conscientize de que o erro que nos beneficia hoje pode ser a cobrança do amanhã em forma de tragédia. Que as pessoas sejam capazes de fazer o bem sem olhar a quem, para receber o bem sem saber de quem. Que o respeito seja a moeda essencial nas relações humanas. Que a ética e a moral sejam práticas rotineiras em nome do bem coletivo. Que o mundo resgate o dom de se reinventar em suas verdadeiras evoluções, sem maquiar as mazelas que nos fazem reféns de sonhos vazios.

Enfim, que 2010 seja um FELIZ ANO NOVO para todos nós!!!!