sexta-feira, 17 de julho de 2009

01) Etiqueta do Linkedin: 05 dicas de “faça” e “não faça”

Diante da necessidade latente de estarmos atualizados com o mercado de trabalho, intensificada pela crise que estamos atravessando, decidimos nos valer de diversas dicas publicadas originalmente em http://www.cio.com/article/495098/LinkedIn_Bible_Everything_You_Need_to_Know_About_the_Social_Network_for_Professionals_?source=CIONLE_nlt_insider_2009-06-17 - stories by C.G. Lynch © 2008 CXO Media Inc. e que tratam de uma ferramenta presente na Internet e que está se tornando cada vez mais popular entre profissionais e empresas das mais diversas áreas: o LinkedIn (http://www.linkedin.com). Acreditamos que essas informaçoes serao úteis a todos. Boa leitura!

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Criar um perfil útil no LinkedIn, e saber como interagir com suas conexões em sua rede de contatos profissional não é sempre tão simples quanto parece.

Criar um perfil forte no LinkedIn, a rede de contatos profissionais, tem se tornado cada vez mais importante na medida em que as empresas se vêem cada vez mais aterrorizadas pelo fantasma da recessão. As informações que você decide incluir, ou excluir, podem afetar futuras oportunidades de trabalho tanto quanto sua identidade junto ao público da internet.
Embora o Linkedin não represente os mesmos perigos a reputação mostrados pelo Facebook – como ser marcados em álbuns de fotos ou ser vitima de comentários aleatórios deixados em seu perfil – as armadilhas de um perfil mal construído no LinkedIn, ou o mal uso da etiqueta, pode deixar seus contatos (conexões) alienados. Isso também afasta potenciais empregadores que poderiam estar interessados em contrata-lo.
Conversamos com Kirsten Dixson, uma expert em gerenciamento de reputação e identidade online, que nos ajudou com suas dicas para propor a Etiqueta para uso do LinkedIn.

1. Foto do Perfil
Se disséssemos que a foto do seu perfil deveria parecer “profissional”, isso seria meio óbvio. Sendo mais específico, Dixson diz que pagar um fotógrafo profissional para tirar algumas fotografias suas para escolher entre elas vale o modesto investimento porque suas fotos serão uma das primeiras coisas que as pessoas notarão em seu perfil no LinkedIn.
Faça uma pesquisa online para descobrir um fotógrafo perto de você. E bem provável que você consiga contratar um, Dixson estima, por US$200 – US$250. Lembre-se: esse é um investimento modesto considerando-se quantos contatos profissionais, dentre os quais alguns você conhece e outros não, verão seu perfil.
Se você não quiser contratar um fotógrafo profissional, você deverá manter um fundo neutro com uma boa iluminação. Dixson diz que as pessoas usam o Photoshop para eliminar rugas ou suavizar expressões, mas tenha cuidado: futuros empregadores desejarão conhece-lo pessoalmente para uma entrevista e aquela fotografia irá setar a expectativa deles quanto a sua aparência. Embora isso não devesse importar, nós todos sabemos que não é bem assim.
Por último, quando tratamos da linha do tempo, pode parecer tentador publicar fotos de quando você era mais jovem e talvez tivesse uma melhor apresentação. Dixson diz que mesmo que você não precise atualizar sua foto todos os anos, ela deverá acompanhar sua aparência atual.
“Se as pessoas vão conhecê-lo e ficar surpresas pela diferença, já é hora de arranjar uma nova fotografia”, ela diz.

2. Sumário
Quando você lê um jornal ou dá uma olhada em artigos na internet, várias ótimas histórias não são lidas se não tiverem um bom título. Assim sendo, Dixson recomenda que você seja bastante conciso, engajador e específico no campo do sumário da sua página no LinkedIn. Se o sumário não puder mostrar como as pessoas são ou o que tem para apresentar, todas as grandes conquistas que você teve ao longo desses anos (listadas na sessão “experiência profissional”) talvez não recebam atenção alguma.
“Você realmente quer mostrar sua marca pessoal no Sumário do LinkedIn,” diz Dixson. “Você quer mostrar quem você é, o que faz e porque é único.”

3. Preenchendo seu perfil
Uma das coisas legais no LinkedIn, pelo menos do ponto de vista do recrutador, é que ele não apenas encoraja que você seja honesto em seu CV, mas força isso, já que seu perfil também poderá ser visto por seus chefes, colegas e clientes.
Mais dicas para seu perfil e biografia:
- Obtenha a sua URL desejada no LinkedIn. A maioria das URL’s de perfis no LinkedIn terá uma barra e depois seu nome (/seu nome) no final delas. Nomes podem ser comuns, então tente pegar o seu primeiro.
- Certifique-se que o seu perfil no LinkedIn é público (vá até as configurações de sua conta). Se você quiser explorar todas as possibilidades do LinkedIn e fazer com que as pessoas encontrem seu perfil para examinar suas experiências profissionais, você precisará de um perfil público.
- Lembre-se de que você não aparecerá na web se o Google não “vir” você. Tente incluir palavras-chave no seu perfil que você ache que as pessoas utilizarão para procurar alguém de sua área.

4. Sua lista de conexões no LinkedIn
Há duas facções principais que chamam para si os méritos sobre como um pessoa escolhe as conexões no LinkedIn. Uma delas é o próprio LinkedIn, que enfatiza a recomendação de que você conheça seus contatos antes de tomar a decisão de adicioná-los como uma conexão. Eles dizem que projetaram o serviço com essa filosofia em mente. Conexões, eles argumentam, são um reflexo do seu “eu profissional”. Se você não sabe quem são, elas poderão lhe trazer reflexos fracos quando as pessoas folhearem sua lista de contatos.
Do outro lado do espectro estão os “Criadores de Redes Abertas do LinkedIn” (LinkedIn Open Networkers), conhecidos como LIONs. Um LION geralmente adiciona tantas pessoas quanto puder como conexões (mesmo que não conheça essas pessoas). Muitos LIONs constroem listas de conexões enormes, com milhares de pessoas, e valorizam esse tipo de ação. De acordo com o registro LION da Wikipedia, eles também desencorajam a utilização do botao “Eu não conheço”. Esse botão foi criado pelo LinkedIn para desencorajar conexões randômicas e desconhecidas. Se esse botão for acionado 05 vezes para um mesmo usuário, ele será bloqueado no LinkedIn ou será impedido de utilizar esse serviço.
Dixson recomenda um meio-termo entre os dois campos e a trabalhar uma estratégia que faça sentido para você e para sua área de atuação. A chave, ela diz, é ter um padrão consistente no processo de adição de conexões.
Mas esse será sempre um assunto nebuloso. Talvez, por exemplo, seu critério para adicionar alguém seja que você conheça a pessoa ou tenha, pelo menos, trabalhado com ela no passado. Bem, e se, depois que você participar de uma conferencia ou uma apresentação, um participante do evento escreve a você e pede para ser uma de suas conexões no LinkedIn?
Dixson diz que é normal declinar uma conexão, mas se um caso desses acontecer, é sempre bom explicar por que. Por exemplo, você poderia responder assim: “Obrigado por entrar em contato. Fico feliz por você ter gostado do evento. Apesar de eu estar feliz por você ter me contatado, não adiciono conexões até que tenha tratado de negócios diretamente com a pessoa. Assim sendo, sinta-se a vontade para me enviar e-mails e veremos que oportunidades poderão surgir no futuro.”
Se a pessoa que está tentando estabelecer uma conexão for você, esteja certo de não utilizar o convite padrão “Eu gostaria de adiciona-lo como uma conexão” quando estiver enviando o convite, especialmente se você sentir que não conhece a pessoa tão bem assim ou que ela precisará de ajuda para se lembrar de você. E por fim, mesmo que o convite seja declinado, isso será melhor que se o temido botão “Eu não conheço...” for acionado.
Finalmente, torne sua lista de conexões pública. Se não fizer isso, você estará contrariando o propósito do LinkedIn. Ele é uma rede social, e não há nada mais intrinsecamente anti-social do que não permitir que seus contatos entrem em contato entre si. A única exceção seria se mostrar suas conexões pudesse denegrir a vantagem competitiva de sua empresa.

5. Recomende e seja recomendado
A ferramenta utilizada para recomendações no LinkedIn pode ser uma maneira poderosa para mostrar que seu trabalho foi recomendado por pessoas influentes. Com isso em mente, utilize-se de uma estratégia “360 graus” que mostra as diversas maneiras como você trabalha e as pessoas (empresas) a quem serve.
“Você quer que gerentes, colegas e clientes recomendem você”, diz Dixson. “Essas devem ser pessoas que conhecem você bem, e que podem realmente falar sobre suas competências relevantes para seu posicionamento em sua área“.
Ainda que seja muito bom ser recomendado, Dixson explica que é muito importante construir seu capital social recomendando outras pessoas, uma regra geral para o boa Etiqueta no LinkedIn (e redes sociais em geral) é que “tudo que vai, tem que voltar” ou “não faça para os outros o que não gostaria que fosse feito a você”. Se você escrever uma boa recomendação a um colega, as probabilidades indicam que alguém fará o mesmo por você no futuro.

Um comentário:

Unknown disse...

Muito esclarecedor Fabio. Obrigada pelas dicas.